33ª Bienal SP - Marlene Stamm

Para 33ª Bienal de São Paulo, o curador Gabriel Perez-Barreiro, convidou sete artistas para elaborarem curadorias individuais que, em paralelo a doze exposições solo, compõem a mostra. Cada uma dessas curadorias é chamada de ilha. O artista Antonio Ballester Moreno concebeu uma curadoria focada nos processos de aprendizagem, nomeada “sentido/comum", essa parte da mostra busca estabelecer uma relação entre ateliê, laboratório e sala de aula. Dentre as obras que participam da ilha de Antonio Ballester, está o trabalho do artista norte-americano, Mark Dion, Estação de Campo: Parque Ibirapuera.

Estação Campo: Parque Ibirapuera, é um trabalho site specific processual. Mark Dion convidou os artistas Bruno Novaes, Bryan M. Wilson, Dana Sherwood, Giba Gomes, Marlene Stamm, Nina Nichols e Vania Coelho para colaborarem com ele, realizando expedições diárias no Parque do Ibirapuera durante o período da 33ª Bienal de São Paulo, recolhendo materiais que correspondem à vida natural e cultural do parque. 

 
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A partir destes materiais de origem orgânica ou que dão indícios da presença humana no local, os artistas realizam aquarelas que são penduradas em um biombo. Esse processo de representações é feito pelos artistas dentro do prédio da Bienal. As etapas do trabalho: investigação, coleta e registro, fazem referência aos artistas viajantes do Século XIX e à tradição das ilustrações científicas, dessa forma, o trabalho reelabora por meio da prática artística a estrutura utilizada pelos europeus e norte-americanos de mapeamento das colônias durante o processo de colonização. 

A artista Marlene Stamm, colaboradora dessa obra, possui uma prática que busca evidenciar objetos ordinários que passam desapercebidos no cotidiano. A partir de desenhos, pinturas e instalações, Marlene estabelece uma nova relação com estes objetos tão presentes na vida de todos, como tomadas, interruptores, envelopes.

 
 
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